Os consumidores do Brasil estão olhando para cima novamente, mas suas carteiras ainda doem

Os consumidores do Brasil estão olhando para cima novamente, mas suas carteiras ainda doem


Pontos-chave

  1. A confiança do consumidor aumentou pelo quarto mês consecutivo em dezembro, atingindo o seu melhor nível desde dezembro de 2024.
  2. A melhoria resultou das expectativas sobre o futuro, enquanto as perspectivas sobre as condições actuais enfraqueceram.
  3. As famílias com rendimentos mais baixos registaram a maior mudança de humor, apesar de a inadimplência recorde e a dívida pesada manterem os orçamentos apertados.

Os consumidores brasileiros encerraram 2025 com um humor um pouco melhor, mas o otimismo está fazendo a maior parte do trabalho. Novos dados de FGVIBRE mostram que seu Índice de Confiança do Consumidor subiu 0,4 ponto em dezembro, para 90,2, o nível mais alto em um ano e o quarto ganho mensal consecutivo.

O impulso veio do que as pessoas acham que vai acontecer a seguir, e não do que sentem agora. O Índice de Expectativas da FGV subiu 1,4 ponto, para 95,2, enquanto o Índice de Situação Atual caiu 1,4 ponto, para 83,4.

Por outras palavras, as famílias estão menos pessimistas em relação aos próximos meses, mesmo que as condições do dia-a-dia continuem difíceis. Dentro do indicador de expectativas, a melhoria mais clara foi nas perspectivas para a economia local.

Os consumidores brasileiros estão olhando para cima novamente, mas suas carteiras ainda doem. (Foto reprodução na Internet)

Esse componente saltou 3,6 pontos, para 108,3, a melhor leitura desde setembro de 2024. Outras medidas prospectivas quase não mudaram: as expectativas para as finanças familiares subiram 0,1 ponto, para 93,0, e as intenções de compra de bens duráveis ​​aumentaram 0,3 ponto, para 84,9.

Entretanto, a “actual economia local” caiu 1,7 ponto para 94,1 e a “actual situação financeira familiar” caiu 1,0 ponto para 73,1. As divisões de rendimento sublinham o quão desigual é a recuperação.

A confiança aumentou mais entre os consumidores de baixa renda: o grupo que ganha até R$ 2.100 (US$ 389) saltou 4,2 pontos, para 90,4. A faixa média-baixa (R$ 2.100,01–R$ 4.800, ou US$ 389–US$ 889) caiu 5,2 pontos, para 87,6.

As famílias de renda média (R$ 4.800,01 a R$ 9.600, US$ 889 a US$ 1.778) ganharam 1,5 ponto, para 88,7, enquanto o grupo de renda mais alta (acima de R$ 9.600,01, acima de US$ 1.778) caiu 0,6 ponto, para 94,1.

Os economistas da FGV apontam para uma mercado de trabalho isso continua favorável, mas a tensão é visível no contexto do crédito. Com a inadimplência atingindo níveis recordes e a dívida das famílias ainda generalizada, a confiança está aumentando com base na esperança – e a esperança nem sempre se traduz em gastos.


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