Alejandro Dominguez, presidente da CONMEBOL, órgão dirigente do futebol sul-americano, quer que a Copa do Mundo masculina de 2030 seja temporariamente expandida para 64 seleções.
A ideia foi proposta pela primeira vez pelo dirigente do futebol uruguaio, Ignacio Alonso, numa reunião do Conselho da FIFA no mês passado, antes do presidente da UEFA, Aleksander Ceferin. considerou a proposta uma “má ideia”.
A Copa do Mundo de 2030 será a edição centenária do torneio, sendo que a primeira competição foi realizada no Uruguai, em 1930.
Uruguai, anfitrião de 1930, Argentina e Paraguai, vencedores de 2022 – sede da sede da CONMEBOL – estão atualmente programados para sediar uma partida cada no início do torneio de 2030, com os 101 jogos restantes no torneio de 48 equipes divididos entre Marrocos, Portugal e Espanha.
“Estamos convencidos de que a comemoração do centenário será única, porque 100 anos só acontecem uma vez”, disse Dominguez no Congresso da CONMEBOL na quinta-feira.
“E é por isso que nos propomos, pela única vez, realizar este aniversário com 64 equipas, em três continentes em simultâneo. Para que todos os países tenham a oportunidade de viver uma experiência global, e para que ninguém neste planeta fique de fora desta celebração que, embora seja disputada em todo o lado, é a nossa festa.”
A FIFA disse ao New York Times em março, que a proposta de 64 equipes “foi levantada espontaneamente por um membro do Conselho da FIFA no item ‘diversos’ da agenda perto do final” da reunião.
A Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, México e Canadá, será a primeira edição do torneio com 48 seleções, um aumento em relação ao formato de 32 seleções disputado de 1998 a 2022.
Sete dos 10 países da CONMEBOL têm vagas garantidas num torneio de 48 equipas, com 16 vagas disponíveis para os 55 países membros da UEFA.
No mês passado, o presidente do organismo que tutela o futebol europeu, Ceferin, disse sobre a ideia de uma competição com 64 equipas: “Acho que é uma má ideia – não é uma boa ideia para o Campeonato do Mundo em si e não é uma boa ideia para as nossas eliminatórias também”.
(YUKI IWAMURA/AFP via Getty Images)