Quando o Estado ganha barris e não apenas impostos: o pré-sal do Brasil vira ativo fiscal

Quando o Estado ganha barris e não apenas impostos: o pré-sal do Brasil vira ativo fiscal


Pontos-chave

  1. Em Outubro, o direito do governo federal ao petróleo proveniente da partilha e unitização da produção do pré-sal aumentou 4%, para 181.000 barris por dia, um fluxo tangível de petróleo bruto, não uma linha de cálculo.
  2. A produção total de petróleo em contratos de partilha de produção aumentou 8%, para 1,54 milhões de barris por dia, impulsionada por dois megacampos – Búzios e Mero – e pelo retorno de uma plataforma importante.
  3. O gás moveu-se no sentido inverso: o direito combinado ao gás da União caiu 3,3%, para 533.000 metros cúbicos por dia, mesmo com as exportações contratuais de gás a atingirem, em média, 6,64 milhões de metros cúbicos por dia.

O boom offshore do Brasil é frequentemente descrito com a linguagem de “royalties” e “receita de impostos”. PPSAO boletim de Outubro da Bielorrússia conta uma história mais reveladora: o Estado é cada vez mais pago em barris físicos.

Considerando os contratos de partilha de produção mais os acordos de unitização, os direitos petrolíferos da União aumentaram para 181.000 barris por dia em Outubro, um aumento de 4% em relação a Setembro. Isto é grosseiro que o governo tem o direito de receber e monetizar, e não apenas uma reivindicação sobre receitas futuras.

A mecânica é importante porque o sistema está concentrado. Dois campos – Búzios e Mero – fizeram a maior parte do trabalho pesado. Búzios média de 653.670 barris por dia. Mero teve média de 629.530 barris por dia.

A PPSA vincula o salto do mês ao retorno do FPSO P-75 em Búzios após uma paralisação programada – um lembrete de que uma única plataforma pode mudar os números em nível nacional.

Quando o Estado recebe barris e não apenas impostos: o pré-sal do Brasil se transforma em ativo fiscal. (Foto reprodução na Internet)

Só nos contratos de partilha de produção, a produção total de petróleo foi em média de 1,54 milhões de barris por dia, um aumento de 8%. O lucro do petróleo da União foi em média de 166.000 barris por dia, um aumento de 5%, e Mero forneceu 116.830 barris por dia – mais de 71% dessa participação governamental.

O pré-sal do Brasil se torna uma potência orçamentária

Gas contou uma história diferente. As exportações contratuais de gás foram em média 6,64 milhões de metros cúbicos por dia, enquanto o gás da União disponível para exportação foi em média 414 000 metros cúbicos por dia.

Somando os acordos de unitização, o direito combinado ao gás da União caiu 3,3%, para 533 mil metros cúbicos por dia. No entanto, dentro da unitização, o gás da União aumentou 69%, para 119 mil metros cúbicos por dia, influenciado pelos volumes excedentes em Jubarte.

A “história por trás da história” é o que esses barris permitem. Desde 2017, a partilha de produção entregou 1,43 mil milhões de barris de petróleo, sendo 103,69 milhões de barris atribuídos à União.

Esse inventário crescente pode ser vendido, trocado ou utilizado para apoiar o planeamento fiscal – uma das razões pelas quais os decisores políticos também promoveram leilões de certas participações federais em áreas unitizadas não contratadas.

Com o Brasil produzindo cerca de 4,03 milhões de barris por dia em outubro, o pré-sal não é mais apenas uma questão de recursos. Está a tornar-se uma história de governação e orçamento, medida em cargas. Todos os números acima são do boletim e relatório oficial da PPSA.


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