Patson Daka acenou com a cabeça em um brilhante empate nos acréscimos. Zâmbia um ponto pouco merecido na estreia da Copa das Nações Africanas contra Mali esta tarde.
O atacante do Leicester aproveitou um cruzamento de Mathews Banda da direita para mergulhar e cabecear com força para Djigui Diarra a 10 metros.
Foi sem dúvida mais do que a equipa de Moses Sichone merecia, depois de uma exibição de elevado empenho, mas lamentavelmente carente de qualidade.
El Bilal Touré perdeu um pênalti no primeiro tempo para o Mali, mas eles assumiram a liderança quando Lassine Sinayoko disparou à queima-roupa.
Porém, não foi suficiente e deixou os anfitriões Marrocos é a única seleção a conquistar três pontos na primeira rodada do Grupo A.
Mali é a melhor equipa na fase inicial
Mali parecia afiado nos primeiros momentos e chutou bem a bola em uma superfície exuberante, perfeita para um futebol fluido.
Os homens de Tom Saintfiet tiveram a primeira oportunidade quando um passe inteligente criou uma abertura para Nene Dorgeles, mas o seu remate de pé direito passou pela trave mais distante.
Sinayoko foi o próximo a tentar a sorte com um remate mais potente, mas o guarda-redes da Zâmbia, Willard Mwanza, desceu bem para fazer a defesa.
O domínio do Mali parecia que iria valer a pena aos 37 minutos, quando Banda bateu desajeitadamente em Dorgeles dentro da área e o árbitro Abdulkadir Artan apontou o pênalti.
Touré cobrou o pênalti, mas seu remate certeiro no canto inferior direito foi defendido de forma soberba por Mwanza.
O Mali manteve-se na frente e a Zâmbia contentou-se em jogar no contra-ataque. Mas os Copper Bullets continuaram a errar seus alvos, com investidas para frente terminando repetidamente com um passe perdido no terço final.
Sinaioko ataca
Os Eagles finalmente conseguiram o avanço logo após a marca de uma hora.
O remate inicial de Sinayoko foi bloqueado, mas a bola rebateu bem para o avançado do Auxerre e este acertou no fundo da baliza.
Demorou 72 minutos para a Zâmbia marcar o primeiro remate à baliza, mas quase resultou no empate, com um pontapé de cabeça de Dominic Chanda repelido acrobaticamente por Diarra.
Sinayoko quase marcou um segundo brilhante, cortando pela esquerda e disparando um chute que passou a centímetros da barra vertical.
Foi um momento crítico, pois com o tempo quase acabando, Daka acertou um cruzamento soberbo de Banda para enlouquecer o pequeno grupo de adeptos da Zâmbia.